segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

BiblioReport - Janeiro


 A edição de janeiro, do jornal escolar digital "BiblioReport" já se encontra em linha para ser lido. Fique a saber as novidades das atividades decorridas na Biblioteca Escolar do AECC.


BiblioReport - Janeiro de Biblioteca AECC

domingo, 30 de janeiro de 2022

Divulgação dos Resultados CNL - fase Escolar

 

Após a realização das provas, que decorreram na Biblioteca Escolar, em formato digital, e cuja pequena amostra já se encontra para visualização, divulgam-se, agora os resultados.



É com muito orgulho e dever de serviço cumprido com eficácia, eficiência e sustentabilidade que realizámos as provas. Agora é tempo de avançar, divulgar os alunos apurados, congratulá-los por serem vencedores (todos, mesmo aqueles que não ficaram apurados), agradecer aos alunos, professores e encarregados de educação o terem aceitado o nosso desafio e esperar que a próxima fase seja, igualmente, de sucesso.


sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Provas CNL na BE AECC

 Terminou a realização das provas da 15ª edição do Concurso Nacional de Leitura na Biblioteca Escolar do AE Coelho e Castro. 

Resta-nos recordar o momento em alguns dos 134 alunos da escola sede deixaram que esta atividade ficasse registada, num curta amostra desta iniciativa.



terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Comemoração Centenário de José Saramago




A BE do AE Coelho e Castro deu início às atividades de comemoração do 100º aniversário de José saramago, o escritor maior da Língua Portuguesa e o único, até à data, vencedor de um Prémio Nobel da Literatura. "Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo"... 
Vê o que fizemos para ti.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

BiblioReport - Dezembro

 A edição de Dezembro, Especial Natal, da BE do AECC já se encontra disponível para ser lida.



Acompanhe-nos nesta aventura!
BiblioReport - Dezembro de Biblioteca AECC

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Conduz o teu arado sobre os ossos dos mortos

Ao longo da vida, vamos construindo os nossos saberes através da experimentação e da partilha. 
Nesta perspectiva, partilhamos a visão de Sebastião Barata, em "Livrónicos" sobre o livro da Prémio Nobel da Literatura, Olga Tokaurczuk, intitulado "Conduz o teu arado sobre os ossos dos mortos".

Se à partida o título nos conduz a pensar que só construímos o futuro com a ajuda do passado ou, em alternativa, a analisar o despudor do homem face à sua vivência, vejamos então o que os "Livrónicos" têm para partilhar connosco sobre este livro de leitura autónoma proposta aos alunos do ensino secundário:



Comentário ao livro “CONDUZ O TEU ARADO SOBRE OS OSSOS DOS MORTOS” de Olga Tokarczuk
Olga Tokaurczuk é uma escritora polaca nascida no tempo em que a Polónia fazia parte do bloco de Leste e era governada por um regime comunista. Viveu o tempo das lutas pela independência e a implantação da democracia, quando ela estudava psicologia na Universidade e foi voluntária para ajudar as vítimas dos soldados soviéticos que reprimiam as manifestações populares. Viveu depois também a queda da URSS e a destruição do muro de Berlim. Mas o mais importante para falar deste livro foi a sua infância passada no campo, pois os seus pais eram professores numa zona rural e também passava as férias no campo com os avós. Era muito observadora e divertia-se a passear pelos campos, a tomar banho nos rios, a observar os camponeses, os animais selvagens e as plantas. Também gostava de ouvir os seus avós contavam-lhe histórias do passado da região e ver velhas fotografias de família.
Mais tarde, depois de já ser uma escritora conhecida, Olga Tokarczuk adquiriu uma casa no vale polaco Kłodzko, onde vive uma parte do ano cercada pela natureza e tem oportunidade de aprofundar o seu interesse pela ecologia. Este local inspirou a autora para cenário deste e de outros dos seus livros.
“Conduz o teu Arado sobre os Ossos dos Mortos” tem como personagem principal uma excêntrica idosa que foi engenheira de pontes e professora. Está agora aposentada e reside numa pequena aldeia no meio do campo. É um dos três únicos residentes permanentes, porque as restantes moradias pertencem a pessoas que só ali passam as férias do verão. Por isso, ela encarrega-se de ir vigiando diversas casas a pedido dos respetivos donos. Uma dessas casas pertence a uma escritora que ali passa sempre o verão, o que me pareceu uma evidente alusão de Olga a si própria.
Essa moradora não é muito conversadora e prefere os passeios pelo campo e a companhia dos animais, à dos outros dois moradores permanentes, ambos também bastante peculiares. Ocupa uma parte do seu tempo a traduzir poemas de William Blake e a fazer estudos astrológicos, a sua grande paixão. Em pleno inverno, com os campos, as ruas e as casas cobertos de neve, um dos seus dois vizinhos aparece morto em casa com sinais de ter sido assassinado com grande violência. Era uma pessoa muito estranha que não tinha respeito pela natureza, nem pelos animais. Usava armadilhas onde os animais eram apanhados e morriam com muito sofrimento. Quando foi encontrado morto, tinha acabado de caçar e desmembrar uma corça e um grupo de corças foi visto a rondar a sua casa.
Depois desta morte, começaram a aparecer mortos os membros do Clube de Caça da região, todos eles em condições horrorosas, como por exemplo apanhados nas armadilhas daquele que foi o primeiro morto e continuavam espalhadas pelo campo. A polícia iniciou uma investigação do estranho caso, mas a idosa excêntrica fez também a sua investigação paralela, baseando-se nos seus conhecimentos da região e procurando explicações baseadas nos mapas astrológicos de cada um dos mortos. Quase sempre é ela a primeira a encontrar os cadáveres.
Como amante da natureza e dos direitos dos animais, esta idosa era inimiga dos caçadores e ficava secretamente contente com as mortes que iam ocorrendo. Será que ela tinha alguma coisa a ver com estes acontecimentos? Seria uma colaboradora ou uma sabotadora das investigações da polícia? Uma coisa é certa: para ela os caçadores eram uns criminosos, enquanto para a polícia eram cidadãos responsáveis e a caça era uma atividade útil para regular o equilíbrio entre as espécies que habitavam aquele vale.
Como certamente já repararam, Olga Tokarczuk questiona neste romance, de uma forma mordaz, por vezes mesmo horrorosa, as posições da sociedade para com os direitos dos animais e a conservação da natureza. Mostra como os conceitos defendidos por uma grande parte das pessoas está longe de ser ecológica e defender a casa comum que é a Terra. Quem serão os loucos? Quem merece castigo? Aqueles que, como aquela velha que todos consideravam já regular mal da cabeça, se recusam a comer carne, protegem as florestas e os direitos dos animais, ou, pelo contrário, os que querem manter os usos e tradições que vão levar fatalmente ao desequilíbrio ecológico e ao aquecimento global?
Este livro trata um tema muito atual e que a autora desenvolve de uma forma muito agradável de seguir, com aspetos de romance policial, mas também de thriller, por vezes mesmo horroroso, podendo certas passagens ser repugnantes para alguns leitores. Mas é um livro deliberadamente escrito para abanar as consciências, que todos deviam ler e saber interpretar.

sábado, 1 de janeiro de 2022

Feliz 2022

 

Mensagem da Biblioteca Escolar de bom ano 2022 à comunidade escolar do AE Coelho e Castro.

Camões e a Interculturalidade

 Viagem de Descobertas na Biblioteca Escolar: O 5.º A explora "Os Lusíadas" e a Interculturalidade Os alunos do 5.º A participaram...