quinta-feira, 28 de maio de 2020

Sobre o Dia dos Irmãos e o Dia Mundial da Criança...

Irmãos: são quem dá passos de pé juntos.
Passo: meio de transporte de quem anda a pé.
Meio de transporte: o colo da mãe é o mais seguro, as cavalitas do pai são o mais apreciado.
                                                                                                                                    [in O Quê Que Quem, Che Chi Che Cosa]



Desafiamos-te a participares numa das propostas que preparamos para ti, no separador DESAFIOS.






sexta-feira, 22 de maio de 2020

Hoje comemoramos o Dia do Autor Português! Ouçam as histórias contadas por Pedro Seromenho, ao longo do dia.


Para comemorar o DIA DO AUTOR PORTUGUÊS, Pedro Seromenho realizará hoje 3 horas do conto com ilustrações ao vivo (no Facebook), que terão o seguinte horário em Portugal Continental: 9h00, 11h30 e 19h00. A iniciativa conta com o apoio e divulgação do Instituto Camões, RBE e PNL 2027, entre outras entidades de relevo na promoção da língua portuguesa. Quem quiser assistir, basta carregar no seguinte link e definir o lembrete: https://www.facebook.com/seromenho.


terça-feira, 12 de maio de 2020

terça-feira, 5 de maio de 2020

NOSSA LÍNGUA, NOSSO CHÃO

Projeto da Direção Regional de Cultura do Alentejo
em parceria com a Chão Nosso, Crl e Andante Associação Artística

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa, proclamado pela Unesco, e que se celebra a 5 de Maio, a Direcção-Geral de Cultura do Alentejo, em parceria com a Chão Nosso, Crl e a Andante Associação Artística, concebeu um projecto denominado " Nossa Língua - Nosso Chão", que visa a celebração da nossa língua e das suas literaturas.








FICHA TÉCNICA:
Concepção: Colectivo
Direcção artística: Cristina Paiva e Fernando Ladeira (Andante Associação Artística)
Produção: Cristina Taquelim e Paula Cusati (Chão Nosso, Crl) Sonoplastia: Fernando Ladeira (Andante Associação Artística) Criação literária: Marina Colasanti Leituras: Cristina Paiva, Cristina Taquelim, João Brás, Jorge Serafim, Paula Cusati. Criação musical: Dinis Costa
Imagem/ design gráfico: Susana Monteiro
Textos: Almada Negreiros, António Torrado, Fialho de Almeida, Florbela Espanca, João Pedro Mésseder, Joaquim Figueira Mestre, Lídia Jorge, Manuel da Fonseca, Mia Couto, Rita Taborda Duarte, Sylvia Orthof, Vítor Encarnação, Virgínia Dias.

Participantes por ordem alfabética:
Cristina Paiva
Cristina Taquelim
Dinis Costa
Fernando Ladeira
Jorge Serafim
João Brás
Marina Colasanti
Paula Cusati
Susana Monteiro

Participação em leitura colectiva: 5 bibliotecários do Alentejo:
Isabel Martins, José Eduardo Biscainho, Maria Paula Santos, Eduarda Marques, Nuno Bentes.

Sabias que...

a Língua Portuguesa é uma língua partilhada por 260 milhões de pessoas, falada oficialmente em nove países (Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste), na Região Administrativa Especial de Macau (China), em quatro continentes, e é a quinta mais utilizada no espaço da internet?


Dia Mundial da Língua Portuguesa

DE POUCAS PALAVRAS
Jovens que desconhecem o legado linguístico dos mais velhos
Maria do Rosário Pedreira

« Há muitos anos, publiquei um pequeno ensaio fascinante sobre a memória, no qual se dizia que o nosso declínio começa quando, de repente, nos falta o nome para a coisa.
Estamos sentados à mesa e pedimos a alguém que nos passe o... E não aparece a palavra sal, açúcar, o que for, ainda que a tenhamos debaixo da língua. Não há nada mais irritante do que querermos recordar-nos do nome de alguém – um actor, um ex-colega, o oftalmologista que nos atende há anos – e não conseguirmos, mesmo sabendo que, a partir de certa idade, as nossas conversas se enchem de buracos: «Hoje encontrei a..., aquela que é mulher do..., a que trabalhava na empresa de um que era tio da...» Parece uma charada.
Num dia em que descobri a minha mãe nonagenária especialmente abatida, ela contou-me que estava desde manhã a tentar em vão lembrar-se de uma palavra, e eu percebi como esse vazio a diminuía; com calma, lá acabámos por descobrir que não se tratava de nada que fosse preocupante estar enterrado e não vir ao de cima, mas de um vocábulo que era tudo menos evidente – sonegado – e que, provavelmente, muita gente nova desconhece; tal como desconhecerá quase de certeza palavras coloridas e deliciosas que as pessoas da geração da minha mãe têm sempre à mão, mas que infelizmente se estão a perder: fraldisqueira, lambisgóia, sirigaita, pândego, rabina, mafarrico, fedúncia, flausina, pelém, pífio, topete, empáfia, salamaleque, frioleira; ou, para fazer um rapapé à minha mãe, uma expressão que ela usa referindo-se às netas: «levada da breca». Mas há muitas mais caindo tristemente em desuso.
Bem sei que desapareceu o prestígio de falar bem em público (basta ouvir alguns dos nossos políticos...) e que as séries em streaming, as redes sociais e o YouTube têm arrancado cada vez mais jovens à leitura: se, nos anos 1980, estes usavam cerca de 1500 palavras no seu quotidiano, o número baixou actualmente para cerca de 300 palavras (e algumas são fogo, bué, fixe, ou simples muletas como meu ou tipo).
O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, que nem sequer é o mais completo de sempre, tem 228 000 entradas, e o mais modesto Priberam, que pode consultar-se gratuitamente online, tem, mesmo assim, 115 000. Se os nossos adolescentes não usam mais de 300 vocábulos e a leitura não parece atraí-los para corrigir a situação, que irá acontecer-lhes no dia em que começarem a faltar-lhes os nomes para as coisas? O silêncio? Adeus, futuro.
In Diário de Notícias, de 5 de outubro de 2019


Artistas do 2.º ano


sexta-feira, 1 de maio de 2020

Sabias que...

A história do Dia do Trabalhador começou no século XIX, mais propriamente em 1886, em Chicago, nos Estados Unidos da América? Nessa época, os trabalhadores chegavam a a trabalhar entre 12 a 18 horas por dia. No entanto, havia já quem defendesse que o ideal era trabalhar 8h diárias. 
Então, para lutar pelas 8h diárias, no dia 1 de maio de 1886, milhares de trabalhadores juntaram-se nas ruas de Chicago para protestarem contra as más condições de trabalho. Desse protesto resultaram vítimas, dando origem à expressão "Os Mártires de Chicago", que é utilizada para descrever a luta dos trabalhadores pelos seus direitos. 
Em 1889, o Congresso Internacional em Paris decidiu que o dia 1 de maio passaria a ser o Dia do Trabalhador, em homenagem aos Mártires de Chicago. Contudo, só em 1890 é que os trabalhadores Americanos conseguiram alcançar a sua meta das 8h de trabalho diárias. 
Em Portugal, só depois da Revolução do 25 de abril - também conhecida como a Revolução dos Cravos - é que se passou a comemorar oficialmente o Primeiro de Maio (comemoração reprimida pela polícia durante o Estado Novo). A partir de 1996, os Portugueses passaram a trabalhar 40h por semana, o que corresponde às 8h de trabalho diárias.

Agora que já sabes um pouco sobre a história deste feriado, aproveita para relaxar e descobrir as profissões escondidas na sopa de letras que se segue. Responde nos comentários.
BOM FERIADO!


Camões e a Interculturalidade

 Viagem de Descobertas na Biblioteca Escolar: O 5.º A explora "Os Lusíadas" e a Interculturalidade Os alunos do 5.º A participaram...